segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pense nisso

Peça Retratos da Vida

Workshops




Tefilah -oração profética que chega junto ao coração de Deus

 A companhia de teatro Tefilah nasceu em 2011, fruto da vontade de um grupo de pessoas em anunciar o evangelho de Cristo um pouco por todo o lado. Desde então têm permanecido muito ocupados. Tanto que apenas conseguiram dizer as poucas palavras expressas nesta reportagem em meio à confusão dos bastidores da sua ministração no evento “Conexão”, da Igreja Cristã Brasa. Entre trocas de guarda-roupa e maquilhagem eximiamente trabalhada, falavam com orgulho daquilo que já viveram até aqui e mostravam-se expectantes quanto ao futuro. Crêem na promessa que serão boca do Senhor nesta terra e é esse o alvo que pretendem alcançar.

Tefilah é, como explica Luísa - a líder do grupo - “uma palavra em hebraico que significa oração profética que chega junto do coração de Deus”. Foi um pastor israelita que lhes deu a conhecer o nome que, posteriormente, foi escolhido para denominar o grupo. As razões da escolha foram óbvias e relacionam-se inteiramente com o seu significado: “Nós queremos ser usados profeticamente nesta nação para trazer vidas para Jesus e queremos que a nossa oração realmente impacte o coração de Deus. Queremos tocar no manto de Deus”, afirma Luísa.

É com a certeza de que “as artes são uma forma de evangelizar que consegue entrar mais no coração das pessoas do que qualquer palavra”, declara Luísa, que os Tefilah iniciaram a sua jornada. “Um grupo de pessoas queria usar as artes para Jesus, visto que o mundo as usa para o inimigo”, prossegue. E por inimigo refere-se a Satanás. São, então, um grupo de pessoas bastante heterogéneo - constituído por pessoas de uma faixa etária que varia entre os 16 e os 42 anos, de várias denominações e nacionalidades - que usa a arte como ferramenta de conquista.
Embora tudo seja muito recente, têm trabalhado arduamente e, inclusive, já viajaram além fronteiras. O destino? Itália, numa jornada que se revelou muito produtiva. O país é, como confessa Luísa, “um campo muito duro para o evangelismo. Uma nação com um coração muito duro, com muitas superstições e religiosidade.” No entanto, foi para ela surpreendente perceber que existem igrejas com o seu foco intocável: “Vimos ali igrejas que têm o alvo em Jesus porque é ainda mais difícil do que aqui em Portugal.”

Esta experiência, que pretendem repetir, permitiu o amadurecimento espiritual do grupo: “Nós crescemos porque tivemos que nos unir mais e buscar mais. Foi um aprendizado porque realmente nós temos que buscar a presença de Deus para ser canal.” Quanto ao que aprenderam, é categórica a repetir a ideia anteriormente expressa: “Aprendemos que às vezes trabalhamos com os nossos braços e ali tem que ser mesmo encher-nos da unção para poder ser canal.”

Tudo isto permitiu uma injecção de motivação para o que se avizinha. Para já, a nova peça, intitulada “Retratos da Vida”, começa a dar os primeiros passos. Luísa levanta a ponta do véu: “Vai de encontro aos problemas reais do dia-a-dia dos tempos em que vivemos.” Direccionada a cristãos e não cristãos, a peça pretende demonstrar que é necessário deixar Jesus ter liberdade e liderar por completo em todas as áreas da nossa vida. Luísa acredita que, através de ‘Retratos da Vida’, “o Senhor vai curar e libertar.”

Não se queixam de andar ocupados entre ministrações e workshops em vários locais do país, muito pelo contrário. Nas palavras de Luísa, “andamos ocupados, mas nós queremos andar ocupados porque a nossa intenção é mesmo fazer a obra.”

Quanto ao futuro, o objetivo é prosseguir com o trabalho que tem sido feito até aqui porque tem valido a pena. Há uma promessa que os mantém expectantes: que os Tefilah serão boca do Senhor nas nações da terra. “Nós queremos isso. Nós queremos ser canal. Nós queremos que o Senhor nos use mesmo. Nós queremos que onde nós formos, algo aconteça. Nós queremos ver vidas restauradas, nações transformadas. É esse o objetivo dos Tefilah. Nós queremos que as pessoas olhem para nós e vejam verdadeiramente que o Senhor existe ali, vive ali e se move através de nós. É esse o nosso alvo”, remata.



Fábio Faria
Assessor de Comunicação
Onda Gospel Produções